Paulo Freire – Pedagogia Concursos https://teste.pedagogiaconcursos.com My WordPress Blog Sat, 05 Apr 2025 22:46:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://teste.pedagogiaconcursos.com/wp-content/uploads/2025/04/logo.svg Paulo Freire – Pedagogia Concursos https://teste.pedagogiaconcursos.com 32 32 Pedagogia da Autonomia por Paulo Freire https://teste.pedagogiaconcursos.com/2024/09/09/pedagogia-da-autonomia-paulo-freire/ https://teste.pedagogiaconcursos.com/2024/09/09/pedagogia-da-autonomia-paulo-freire/#respond Mon, 09 Sep 2024 12:10:00 +0000 https://pedagogiaconcursos.com/?p=4432 15 Questões Comentadas link disponível no final da publicação referente ao Livro Pedagogia da Autonomia

Pedagogia da Autonomia é um livro da autoria do educador brasileiro Paulo Freire, sendo sua última obra publicada em vida.

Apresenta propostas de práticas pedagógicas necessárias à educação como forma de construir a autonomia dos educandos valorizando e respeitando sua cultura.

A obra reúne experiências e novos métodos, que valorizam a curiosidade dos educandos e educadores, condenando a rigidez ética que se volta aos interesses capitalistas,

O autor baseou-se durante o desenvolvimento do livro em ideias progressistas de ensino, Isto é, levando em conta principalmente o conhecimento do aluno em diálogo com a disciplina,

Porém oposto ao caráter autoritário e assinalando a atitudes para estimulação da liberdade para obter a disciplina, e também valorizando a experiência de vida como primordial para o efetivo aprendizado.

Além de evidenciar severas críticas ao fatalismo ao neoliberalismo e a globalização.

Primeiramente Paulo Freire enfatiza que para um educador cuja perspectiva seja progressista é necessário estar de acordo que só é possível ensinar em um processo obtido socialmente e não se trata de um ato de transmissão de conhecimentos, mas sim criação de oportunidades para a construção dos saberes.

Representando um processo de formação, na qual o educando se torna sujeito de seu conhecimento, porém, ambas as partes desse processo passam por um aprendizado.

Clique aqui 15 Questões Comentadas do Livro do Pedagogia da Autonomia

]]>
https://teste.pedagogiaconcursos.com/2024/09/09/pedagogia-da-autonomia-paulo-freire/feed/ 0
Educação de Jovens e Adultos aspectos históricos. https://teste.pedagogiaconcursos.com/2024/09/05/educacao-de-jovens-e-adultos/ https://teste.pedagogiaconcursos.com/2024/09/05/educacao-de-jovens-e-adultos/#respond Thu, 05 Sep 2024 22:11:07 +0000 https://pedagogiaconcursos.wordpress.com/?p=1113  

Educação de Jovens e Adultos – EJA iremos traçar um panorama histórico no Brasil. Preferi dividir por décadas pois fica mais fácil compreensão.

Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes.

Paulo Freire

Não posso deixar de citar que a mesma está muito ligada a Paulo Freire. O Sistema Paulo Freire, desenvolvido na década de 60, teve sua primeira aplicação na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte. E, com o sucesso da experiência, passou a ser conhecido em todo País, sendo praticado por diversos grupos de cultura popular.

Foto com alunos e professores muito comum no século XIX.
Foto com alunos e professores na escola muito comum no século XIX.

Na Década de 30

A Constituição de 1934 estabeleceu a criação de um Plano Nacional de Educação, que indicava pela primeira vez a educação de adultos como dever do Estado, incluindo em suas normas a oferta do ensino primário integral, gratuito e de frequência obrigatória, extensiva para adultos.

Desde a Revolução de 1930, as mudanças políticas e econômicas permitiram o início da consolidação de um sistema público de educação elementar no país.

A Constituição de 1934 estabeleceu a criação de um Plano Nacional de Educação, que indicava pela primeira vez a educação de adultos como dever do Estado, incluindo em suas normas a oferta do ensino primário integral, gratuito e de frequência obrigatória, extensiva para adultos.

Na Década de 40

A década de 40 foi marcada por algumas iniciativas políticas e pedagógicas que ampliaram o EJA: a criação e a regulamentação do Fundo Nacional do Ensino Primário (FNEP); a criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino supletivo; o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), e outros. Entretanto este conjunto de iniciativas permitiu que a educação de adultos se firmasse como uma questão nacional.

Ao mesmo tempo, os movimentos internacionais e organizações como a UNESCO, exerceram influência positiva, reconhecendo os trabalhos que vinham sendo realizados no Brasil e assim estimulando a criação de programas nacionais de educação de adultos analfabetos.

Em 1946, ao passo que a instalação do Estado Nacional Desenvolvimentista, houve um deslocamento do projeto político do Brasil, passando do modelo agrícola e rural para um modelo industrial e urbano, que gerou a necessidade de mão-de-obra qualificada e alfabetizada.

Em 1947, o MEC promoveu a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). Contudo a campanha possuía duas estratégias: os planos de ação extensiva(alfabetização de grande parte da população) e os planos de ação em profundidade (capacitação profissional e atuação junto à comunidade). O objetivo não era apenas alfabetizar, mas aprofundar o trabalho educativo. Essa campanha – denominada CEAA – atuou no meio rural e no meio urbano, possuindo objetivos diversos, mas diretrizes comuns.

Na Década de 50

Em 1952 foi criada a Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), inicialmente ligada a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA. A CNER contudo caracterizou-se, no período de 1952 a 1956, como uma das instituições promotoras do processo de desenvolvimento de comunidades no meio rural brasileiro.

Nos anos 50, a CNEA iniciou novas discussões sobre educação de adultos, priorizando crianças e jovens. Em 1963, foi extinta junto com outras campanhas existentes.

 

Em 1958, foi realizado o segundo Congresso Nacional de Educação de Adultos, objetivando todavia avaliar as ações realizadas na área e visando propor soluções adequadas para a questão. Foram feitas críticas à precariedade dos prédios escolares, à inadequação do material didático e à qualificação do professor.

Na Década de 60

Na década de 60, o Estado, associado à Igreja Católica, deu um novo impulso às campanhas de alfabetização de adultos.

No entanto, em 1964, o regime militar, após o golpe, reprimiu todos os movimentos de alfabetização que se vinculavam à ideia de fortalecimento de uma cultura popular.

O Movimento de Educação de Bases (MEB) sobreviveu por estar ligado ao MEC e à igreja Católica. Todavia, devido às pressões e à escassez de recursos financeiros, grande parte do sistema encerrou suas atividades em 1966.

Na Década de 70

Contudo na década de 70, ainda sob a ditadura militar, marca o início das ações do Movimento Brasileiro de Alfabetização – o MOBRAL, que era um projeto para se acabar com o analfabetismo em apenas dez anos.

Após esse período, por consequência, quando o governo já deveria ter cumprido essa meta, o Censo divulgado pelo IBGE registrou 25,5% de pessoas analfabetas na população de 15 anos ou mais. O governo realizou diversas alterações nos objetivos do programa, ampliando sua área de atuação para campos como a educação comunitária e a educação de crianças.

O governo implantou o ensino supletivo em 1971, marcando um momento importante na história do EJA do Brasil. As autoridades educacionais criaram os Centros de Estudos Supletivos em todo o País, propondo um modelo de educação do futuro, que atenderia às necessidades de uma sociedade em processo de modernização. O governo objetivava escolarizar um grande número de pessoas, mediante um baixo custo operacional, satisfazendo às necessidades de um mercado de trabalho competitivo, que exigia escolarização cada vez maior.

Na Década de 80

No início da década de 80, a sociedade brasileira viveu importantes transformações sócio-políticas com o fim dos governos militares e a retomada do processo de democratização, basta lembrar da campanha nacional a favor das eleições diretas.

O governo extinguiu o MOBRAL em 1985 e o substituiu pela Fundação EDUCAR.

 

O contexto da redemocratização possibilitou a ampliação das atividades da EJA. Estudantes, educadores e políticos organizaram-se em defesa da escola pública e gratuita para todos.

A nova Constituição de 1988 trouxe importantes avanços para a EJA: o ensino fundamental, obrigatório e gratuito, passou a ser garantia constitucional também para os que a ele não tiveram acesso na idade apropriada.

Na Década de 90

Contudo, a partir dos anos 90, a EJA começou a perder espaço nas ações governamentais.

Inicialmente, o governo Collor, ao assumir em março de 1990, extinguiu a Fundação EDUCAR e colocou todos os seus funcionários em disponibilidade. Em seguida, a União começou a se afastar das atividades da EJA (Educação de Jovens e Adultos). Finalmente, transferiu a responsabilidade dessas atividades para os Estados e Municípios, alegando a necessidade de enxugar a máquina administrativa.

Esta versão em voz ativa torna a sequência de eventos mais clara e direta, enfatizando as ações tomadas pelo governo Collor e pela União. As palavras de transição ajudam a estabelecer a ordem cronológica e a relação entre os eventos descritos.

A partir de 2.000

Contudo, em janeiro de 2003, o MEC anunciou que o novo governo federal priorizaria a alfabetização do EJA. Para isso, o governo criou a Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, que visa erradicar o analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula.

Mesmo assim, para cumprir essa meta, o governo lançou o Programa Brasil Alfabetizado, por meio do qual o MEC contribuirá com os órgãos públicos estaduais e municipais, instituições de ensino superior e organizações sem fins lucrativos que desenvolvam ações de alfabetização.

No Programa Brasil Alfabetizado, por conseguinte, o governo direcionará a assistência ao desenvolvimento de projetos com as seguintes ações: Alfabetização do EJA e formação de alfabetizadores.

O governo ainda executa o Programa, por isso não podemos, ainda, afirmar se alcançou o objetivo pretendido. E assim conhecemos um pouco da história de Educação de Jovens e Adultos em nosso país.

Saiba mais sobre Paulo Freire: Educar para Conscientizar

Bibliografia:

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da educação brasileira/Paulo Ghiraldelli JR. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
LEAL, Telma Ferras. Desafios da educação de Jovens e Adultos: construindo práticas de alfabetização/ Telma Ferraz Leal; Eliana Borges Correia de Albuquerque (org.) – 1ª ed.; 1. Reimp. – Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

 

]]>
https://teste.pedagogiaconcursos.com/2024/09/05/educacao-de-jovens-e-adultos/feed/ 0
Paulo Freire Mentor da Educação https://teste.pedagogiaconcursos.com/2024/08/09/paulo-freire-o-mentor/ https://teste.pedagogiaconcursos.com/2024/08/09/paulo-freire-o-mentor/#respond Fri, 09 Aug 2024 14:30:00 +0000 https://pedagogiaconcursos.wordpress.com/?p=639 Defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder transformá-lo.

Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político.

Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno.

Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores.

Aprendizado conjunto

A ideia de que ensinar é transmitir saber porque para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos era uma de suas criticas, mas não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado.

Previa para o professor um papel diretivo e informativo – portanto, ele não pode renunciar a exercer autoridade. Segundo o pensador pernambucano, o profissional de educação deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas.

“Os homens se educam entre si mediados pelo mundo”

Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro – e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar. “Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo”.

A valorização da cultura do aluno é a chave para o processo de conscientização preconizado por Paulo Freire e está no âmago de seu método de alfabetização. Basicamente, o método propõe a identificação e catalogação das palavras-chave do vocabulário dos alunos – as chamadas palavras geradoras.

Diante dos alunos, o professor mostrará lado a lado a palavra e a representação visual do objeto que ela designa. Os mecanismos de linguagem serão estudados depois do desdobramento em sílabas das palavras geradoras.

O conjunto das palavras geradoras deve conter as diferentes possibilidades silábicas e permitir o estudo de todas as situações que possam ocorrer durante a leitura e a escrita. “Isso faz com que a pessoa incorpore as estruturas linguísticas do idioma materno”, diz Romão.

Seres inacabados

O seu método não visa apenas tornar mais rápido e acessível o aprendizado, mas pretende habilitar o aluno a “ler o mundo”, na expressão famosa do educador. “Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la).

No conjunto do pensamento de Paulo Freire encontra-se a ideia de que tudo está em permanente transformação e interação. Esse ponto de vista implica a concepção do ser humano como “histórico e inacabado” e conseqüentemente sempre pronto a aprender. No caso particular dos professores, isso se reflete na necessidade de formação rigorosa e permanente.

Freire dizia, numa frase famosa, que “o mundo não é, o mundo está sendo”.

Nas sua obras o seu método são profundamente marcados pela insistência de levantar-se um novo tipo de educação, capaz de dar autonomia às classes dominadas por meio do diálogo e de uma educação emancipadora.

Conheça as Obras de Paulo Freire:

Pedagogia da AutonomiaClique aqui 

]]>
https://teste.pedagogiaconcursos.com/2024/08/09/paulo-freire-o-mentor/feed/ 0
Pedagogia Freireana e Educação Inclusiva https://teste.pedagogiaconcursos.com/2018/12/20/pedagogia-freireana/ https://teste.pedagogiaconcursos.com/2018/12/20/pedagogia-freireana/#comments Fri, 21 Dec 2018 01:17:27 +0000 https://pedagogiaconcursos.com/?p=21096 PEDAGOGIA FREIREANA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

Repensando os saberes necessários à prática docente

Introdução Freireana

A Pedagogia Freireana é um trabalho de estudo de cunho bibliográfico sobre a relação entre a visão e proposições da educação inclusiva e o pensamento de Paulo Freire referente a Educação Inclusiva.

Tem o propósito de apontar aproximações entre a pedagogia freireana e a educação inclusiva, no âmbito das condutas necessárias à prática docente no convívio do quotidiano educativo. Visa contribuir para o delineamento das características desse educador inclusivo, tomando por base alguns teóricos da educação inclusiva, bem como os saberes apontados por Freire como necessários à prática docente.

Busca facilitar a aproximação de educadores de uma forma geral a essas idéias e práticas, de modo a reafirmar a importância do papel da formação do educador e para fortalecer a visão de que a educação deve ser de fato inclusiva.

As relações interpessoais mediam a realidade social. Devemos incentivar e cultivar o respeito à diversidade desde cedo através da convivência na escola.

 

Referencial Teórico

É importante de pronto ressaltar neste estudo, a importância da compreensão do conceito de Inclusão como sendo a capacidade de entender e reconhecer o outro através da vantagem do compartilhamento e convivência com pessoas diferentes de nós. (MANTOAN, 2002).

De acordo com Sassaki (2005) o paradigma da Inclusão surge através de uma organização não-governamental criada por pessoas com deficiência em 1981, a Disabled Peoples’ International (DPI), desde então vários documentos foram redigidos sobre o tema.  Mas, apenas no início dos anos 90 é que esse paradigma ganha força no âmbito da educação.

A Educação Inclusiva de acordo com a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994) afirma que pessoas com necessidades educacionais especiais (PNEE) são todas as crianças, jovens e adultos cujas necessidades decorrem de sua capacidade  ou  de  suas  dificuldades  de  aprendizagens.  Pelo  texto  desse documento diversos grupos de crianças experienciam variadas dificuldades de aprendizagem e têm, portanto, necessidades educacionais especiais em algum momento de sua escolarização.  O direito à educação é independente das diferenças individuais.

A Declaração (UNESCO, 1994) propõe recordar “que o sistema educativo deve assegurar a educação para as pessoas com deficiência como parte integrante” (p.1). Ela vincula a educação a este sistema, reconhecendo-a como um direito fundamental. A Declaração enfatiza que devemos oferecer a todas as pessoas oportunidades de conseguir e manter um nível aceitável de aprendizagem no ensino regular. Isto requer que respeitemos suas características, interesses, capacidades e necessidades, adequando a pedagogia para centrar-se na criança.

Esta abordagem não se limita apenas à macro-esfera educacional. Ela foca principalmente nas influências das relações existentes dentro do menor e mais importante cenário: a sala de aula. Neste espaço, os educadores efetivam e tornam tangíveis as práticas inclusivas. Todas as ações pedagógicas desenvolvidas aí devem emergir e se legitimar a partir da postura da prática docente que os educadores atuantes assumem.

Acesso à Educação

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9.394 de dezembro de 1996, afirma que é direito de Todos o acesso à educação, garantindo ainda que esse processo deva ser mediado por profissionais com especialização adequada, formados inicialmente e/ ou capacitados para atuar com e fazer integrar esses alunos nas classes comuns. (p.3)

Essa afirmação do direito social à Educação vem corroborar o que indica a Constituição  Federal  Brasileira  de  1988  em  seu  Título  III,  DO  DIREITO  À EDUCAÇÃO E DO DEVER DE EDUCAR, artigo 4º, inciso III (1998, p.41), que diz:  “Educandos  com  necessidades  especiais  são  aqueles  que  possuem necessidades incomuns e, portanto, diferentes dos outros alunos no que diz respeito às aprendizagens curriculares compatíveis com suas idades”.

Segundo  esse  documento,  estes  educandos  precisam  de recursos metodológicos e pedagógicos apropriados.  Mas, estes recursos devem ser aplicados  não  necessariamente  em  um  modelo  segregacional,  e  sim, preferivelmente, em sala da rede regular de ensino. Esse direito à educação, consta ainda no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069 de 1990), onde é tratado como sendo um direito fundamental de todos os sujeitos. (2007, p.47).

A partir dessas afirmações documentais compreende-se como a Educação Inclusiva é algo mais amplo e fundamental para a construção do sujeito.  Que  esta  não  seja  apenas  compreendida  como  processo  de desenvolvimento da intelectualidade, mas, como uma postura política e de atuação cidadã e, sobretudo na relevância do papel da escola como espaço de oportunidades para Todos.

Metodologia da Pedagogia Freireana

A estratégia adotada para o desenvolvimento do estudo, foi a realização de uma    revisão  da  literatura  disponível  sobre  a  relação  da  Inclusão  e  o pensamento de Freire, ou seja, a estratégia de pesquisa privilegiada em todo o trabalho  tem  sido  a  investigação,  à  luz  da  Educação  Inclusiva,  da  obra Pedagogia  da  Autonomia  de  Paulo  Freire.  A  linha  de  ação  adota  o mapeamento dos conceitos-chave, presentes na obra, sendo este centrado em apontar qualidades, características e saberes necessários aos educadores que atuam na educação inclusiva.

Destarte,  a  construção  de  registros,  resumos,  fichamentos,  esquemas  e quadros  foi  de  grande  relevância  para  realização  do  estudo  em  questão, portanto,  apresenta-se  nesse  estudo  a  intenção  de  demonstrar  as convergências  entre  os  pensamentos,  apoiar-se  em  resumos  das  obras analisadas em diálogo com o pensamento de Freire.

Tendo por esta análise, a pretensão de evidenciar as semelhanças encontradas em ambos os campos da pesquisa,  encontramos  como  melhor  aporte  para  embasar  este  estudo  os documentos construídos ao longo da história já referidos neste trabalho de modo a expor tais semelhanças através da composição de um quadro sintético dos pensamentos sobre o perfil do educador apontados por ambos.

Análise dos Dados e Apresentação dos Resultados na Pedagogia Freireana

Freire (2003) apresenta a perspectiva do educador progressista. Ele aponta o educador como um ser dialógico e o insere nas relações existentes dentro e fora do âmbito escolar.

Freire (2003) destaca exigências ao educador progressista. Enfatiza três pilares, priorizando formação sólida como base para prática reflexiva e comprometida na educação. Ressalta postura clara do educador.

Paulo Freire estabelece critérios para a atuação do educador e defende que a formação deste deve se ligar intimamente à sua relação com a prática. Isto corrobora o que já indicamos no capítulo 2 sobre a importância da convivência coletiva com todas as pessoas. Através da convivência e da busca de relação com esse outro, o educador forma e se forma simultaneamente. Ele se constitui como educador ao mesmo tempo em que educa. No campo da Educação Inclusiva, o pensamento se alinha estreitamente com o que afirmam os teóricos.

 

Para  Mantoan  (2002;2006)  a  relevância  das  atitudes  inclusivas  estão intimamente  ligadas  as  construções  relacionais  formadas  entre  os  sujeitos desde cedo, e este sujeito que convive com a diferença a compreende de uma forma natural.

Cabendo sim, ao papel do professor acolher verdadeiramente a turma Toda. Para ela, conviver com a diferença é de incluir, entenda-se aqui por incluir o processo através do qual nenhum aluno deve ficar de fora do ensino  regular. Pois  a  Inclusão  causa  uma  mudança  de  perspectiva educacional ajudando Todos os alunos.

 

Saiba mais sobre Paulo Freire, clique aqui

]]>
https://teste.pedagogiaconcursos.com/2018/12/20/pedagogia-freireana/feed/ 2
Questões sobre Paulo Freire https://teste.pedagogiaconcursos.com/2016/08/08/questoes-sobre-paulo-freire/ https://teste.pedagogiaconcursos.com/2016/08/08/questoes-sobre-paulo-freire/#comments Mon, 08 Aug 2016 18:40:27 +0000 https://pedagogiaconcursos.com/?p=5933 Questões de Concursos sobre Paulo Freire

 As principais bancas examinadoras de concursos públicos

Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Autor de Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do “vanguardismo” dos intelectuais tradicionais da educação, sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. Desta maneira todos teriam acesso à capacitação. Freire foi influenciado pelo personalismo, marxismo e catolicismo. Inicialmente ele adota um pensamento personalista até uma proposição que dialoga com o marxismo. Sob a influência personalista, a liberdade para Freire é definida como o ligar-se ao Criador. Todavia, o exílio aproxima Freire do marxismo ocidental, e sua ideia tradicional de ligação-individual com o Criador é substituída pela ideia de que a ligação indivíduo-Criador tem que ser necessariamente mediatizada pelo coletivo dos homens.

Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada ”educação bancária”, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado, mas conhecido como Método Paulo Freire, que aproxima o aluno do conteúdo, pela utilização de palavras conhecidas pelo mesmo [4]. Inicialmente o método só era usado na alfabetização, mas logo se estendeu para outras áreas. Avalia-se que o método Paulo Freire exprimia ideais cristãos

 

Veja também

Biografia de Paulo Freire
Livro – Pedagogia da Autonomia
Paulo Freire e o EJA tão próximos

Paulo Freire no Wikipedia

 

Paulo Freire
Patrono da Educação brasileira

]]>
https://teste.pedagogiaconcursos.com/2016/08/08/questoes-sobre-paulo-freire/feed/ 6